Toda reprodução, para Rabaud, é uma regeneração; ela parte, portanto, do próprio indivíduo que, em todas as suas partes, é substância hereditária. O modo esquizogônico de reprodução é o modo fundamental; ele dá a regeneração em estado puro, isto é, a proliferação intensa dos elementos que constituem os germes esquizogônicos. (...) A regeneração seria, assim, o modo vital da amplificação. (pp. 265-66).Como Simondon consideraria o fenômeno de cleptoplastia dos indivíduos Elysia marginata e Elysia atroviridis?
Simondon pondera sobre a questão das redes, mas não sem recair em aporias (no bom sentido). Primeiro, há o problema de terminologia. Que tipo de rede? As redes das infraestruturas ( réseau )? Ou as redes da visualização óptica ( réticule )? Ou, como sempre se deve inferir em se tratando do pensamento simondoniano, uma mistura das duas? Mas vamos insistir em usar o termo reticularidade, por diversos motivos: primeiro, por remeter à química [ 1 ], disciplina tão estimada pelo filósofo francês; segundo, por remeter à indústria gráfica, à ciência da imagem. E, por último, por se distanciar da hegemonia excessiva da palavra "rede", na acepção das redes de telecomunicações, hoje associadas indelevelmente às redes de informação e, claro, às inefáveis redes sociais. Tecnólogos de diversos calibres costumam afirmar que as redes telemáticas facilitam dois aspectos: comunicação e tomada de decisão. Mas há, além disso, uma subjetividade subjacente às redes numéricas, que vai mu...